Tema JRA: Biodiversidade e Floresta

Biodiversidade nas Ilhas Desertas

Biodiversidade nas Ilhas Desertas

A repórter realiza a apresentação das Ilhas Desertas, as espécies predominantes como a foca monge ou lobo marinho como é conhecida na RAM. É realizada uma entrevista a uma vigilante da Natureza do Parque Natural da Madeira, que esclarece a presença de uma variedade de espécies presentes neste conjunto de Ilhas.

Alimentação biológica no gado bovino

Alimentação biológica no gado bovino

“Somos o que comemos”, constitui uma expressão da qual ouvimos frequentemente falar. Nos restantes animais também será assim? Até que ponto tal influencia a saúde dos consumidores de carne bovina, por exemplo? Fomos investigar um caso de uma herdade em Elvas onde se produz gado em regime predominantemente extensivo e em que a alimentação é biológica. Tentámos aferir, junto do proprietário, engenheiro agrónomo, quais as vantagens deste tipo de ração quer para o gado bovino quer para os seus consumidores.

Ruivaco do Oeste de volta ao Rio Sizandro

Ruivaco do Oeste de volta ao Rio Sizandro

No dia 19 de abril ocorreu mais uma libertação de Ruivacos do Oeste (Achondrostoma occidentale), no âmbito de uma conservação ex-situ realizada pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Aquário Vasco da Gama e Quercus.
Esta espécie existe à pelo menos 5 milhões de anos, sendo endémica das ribeiras do Oeste. O Ruivaco entrou em perigo de extinção devido à poluição destes cursos de água e proliferação de algumas espécies invasoras, como por exemplo, o lagostim vermelho (Procambarus clarkii).

Foram libertados 1259 peixes que resultaram de 30 peixes capturados em habitat selvagem. Os indivíduos libertados são, na sua maioria, fêmeas, que trazem entre 100 a 200 ovos, esperando que se reproduzam já nesta primavera. Esta espécie utiliza a vegetação ribeirinha para a reprodução, sendo importante a conservação também destes habitats.

Esta ação foi realizada junto da população de Runa, no sentido de a sensibilizar para a conservação desta espécie e das zonas ribeirinhas.

Palmeira vs Escaravelho – A proteção integrada numa luta sem fim à vista

Nos jardins, quer públicos quer particulares, é frequente encontrar muitas espécies de plantas que não são originárias do nosso país. Contudo, algumas destas espécies já são plantadas há tantos anos que nem nos apercebemos deste fato e pensamos tratarem-se de espécies autóctones. Entre as muitas plantas deste tipo merecem especial destaque as palmeiras que são cultivadas no nosso país desde tempos imemoriais. A espécie que se encontra em maior número, e com uma maior distribuição territorial é a palmeira das canárias (Phoenix canariensis). Elvas não é exceção à regra e podemos encontrar em numerosos locais da cidade exemplares desta planta, alguns com muitas dezenas de anos de idade. No entanto nos últimos anos foi possível observar um aumento significativo no número de plantas doentes, moribundas ou mortas. Inicialmente, este aumento na taxa de mortalidade não era facilmente compreensível mas, um olhar mais atento, permite observar o responsável: o escaravelho vermelho ou Rhynchophorus ferrugineus (Fig.1D)