Prémio Reportagem do Mês

O prémio “Reportagem do Mês” já está a decorrer.

Este desafio, que conta já com cinco anos, decorre entre janeiro e maio. Durante estes meses pretende-se destacar artigos, fotorreportagens e vídeorreportagens que tenham sido publicadas na plataforma JRA nesse mesmo mês. Visa incentivar a participação ao longo do ano dos Jovens Repórteres para o Ambiente, com a publicação assídua de reportagens.

As reportagens destacadas no mês de janeiro, primeiro desta edição, distinguiram três reportagens, em diferentes categorias.

Na categoria de artigo, Rúben Matos tenta perceber como a Fábrica de CIMPOR tem vindo a afectar a população de Alhandra, desde a sua fundação em 1976, especialmente devido à poluição que gera. Reportagem”CIMPOR : moradores de Alhandra queixam-se de “maus cheiros” e “poeiras no ar“.

Na categoria de fotorreportagem somos levados por uma visita à Estufa Fria, no Parque Eduardo VII em Lisboa, apresentando-nos a biodiversidade de espécies que lá residem: Estufa Fria: uma pedreira rica em biodiversidade

Já na categoria de vídeorreportagem, alunos da Escola Básica e Secundária de Canelas, que nos levam por uma caminhada noturna pela Serra de Canelas: Traga a lanterna e venha caminhar na Serra de Canelas.

As reportagens destacadas no mês de fevereiro, distinguiram-se duas reportagens, em diferentes categorias.

Na categoria de artigo, intitulado Veículos Elétricos: uma aposta para o futuro de autoria de Mariana Alegre da Escola Básica Alto dos Moinhos, a JRA  investigou sobre a crescente oferta de carros elétricos e sobre os seus benefícios ambientais, para a  saúde, etc. Apresentou ainda a importância desta indústria para o cumprimento do Acordo de Paris, assinado por 195 países, que pretende manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC.

Já na categoria de fotorreportagem destacou-se o trabalho de André Filipe –  O que uma Geração planta a outra tem que matar? .  O JRA fotografou uma zona florestal na freguesia de Laje, em Vila Verde, nomeadamente uma área onde árvores com cinquenta anos foram abatidas para serem plantados pinheiros mansos, quando muitos deles nem sobrevivem. O Jovem Repórter procurou, através da questão do título, incentivar a uma reflexão sobre o abatimento de árvores, prática comum em Portugal.

As reportagens destacadas no mês de março, primeiro desta edição, distinguiram quatro reportagens, em diferentes categorias.

Na categoria de artigo, intitulado Ameaça invisível e de consequências brutais de autoria de Lízia Branco, a JRA  investigou sobre o aumento dos resíduos no mar, “A produção mundial de plásticos não para de crescer e, de ano para ano, a quantidade de produtos que incluem plástico na sua composição atinge valores exorbinantes. No entanto, apesar das vantagens inerentes a este material serem indiscutíveis e conhecidas pela generalidade dos consumidores, a biodiversidade e o funcionamento de variadíssimos ecossistemas têm sido drásticamente afetados devido à decomposição do plástico.”

Na mesma categoria temos uma entrevista a Virgílio Silva: “Na natureza não há régua nem esquadro”  da autoria de Filipa Murta. A abordagem passou pela “…reflorestação continua a ser o principal objetivo da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal. Segundo Virgílio Silva, Vice-Presidente da associação, faia-das-ilhas, cedro-da-madeira e loureiro foram algumas das espécies plantadas em março, no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha. A atividade envolveu cerca de 30 voluntários.”

Na categoria de fotorreportagem, destacou-se o trabalho de Rui Dias, da Escola EB 2,3 André Soares, O JRA fotografou uma zona florestal da “bela região, ao redor do Bom Jesus” que foi arrasada por um grande incêndio – Reviver o passado e reflorestar o futuro. Onde “Fogo e fumo era o que mais se via na noite de 15 de outubro de 2017. Morreram cinco pessoas e vinte e cinco ficaram feridas. Avistava-se o fogo por toda a parte. O pânico instalado jamais sairá da mente de quem assistiu àquilo que não se consegue descrever.”.

Na mesma categoria ainda houve mais uma fotografia destacada de Gonçalo Sares, da Escola Secundária de VRSA Algarve onde visa alertar para o problemas das secas no território português – Falta de água no Algarve é cada vez mais significativa. “Este ano os padrões hídricos têm estado bem abaixo das médias comuns , a barragem do Beliche, durante o ano 2017 e igualmente 2018, têm tido um volume de água bastante deficitário.”

Poderá visitar a página do concurso para saber mais sobre esta iniciativa como também ver os artigos destacados ao longo dos anos.