Praia de Almograve: o presente é a chave do passado…

As fotografias apresentadas na fotorreportagem “Praia de Almograve: o presente é a chave do passado...” foram tiradas no dia 10 de maio de 2017 durante uma saída de campo à Praia de Almograve. O principal objetivo desta visita foi observar a geodiversidade, em particular, diversas formações geológicas (dobras, falhas, afloramentos,...). A interpretação das estruturas geológicas presentes na Praia da Foz dos Ouriços permite compreender, não só a sua génese mas, também a formação do supercontinente Pangeia e de qual a relação de Portugal com este passado geológico muito antigo. Foi possível também estudar e explorar a transição entre os processos sedimentares e o metamorfismo regional. Tal como afirmou, o Geólogo e Professor Rui Dias, Almograve é especial pela geodiversidade e importância das estruturas e afloramentos. É um museu ao ar livre! A fotorreportagem conta a história de como as rochas de Almograve se formaram e o que lhes aconteceu posteriormente. O local está referenciado em: http://geossitios.progeo.pt/geositecontent.php?menuID=&geositeID=987 Maria Carreira e Catarina Gameiro 11.º1A Colégio Valsassina

This slideshow requires JavaScript.

 

1 – A zona de Almograve corresponde ao fundo de um oceano Paleozoico (oceano Rheic) onde se depositaram sedimentos que estiveram na base das rochas que hoje afloram neste local.

2 – O fecho do oceano Rheic, que separava dois continentes (Laurásia e Gondwana) originou a Pangeia e deformou as sequências de rochas, formando dobras e falhas.

3 – Na praia da Foz dos Ouriços existem dobra que, devido às múltiplas deformações sofridas, apresentam o eixo inclinado.

4 – Almograve é excelente local para a observação de estruturas de deformação dúctil. A dobra anticlinal na imagem é constituída por camadas intercaladas de argilito e de ardósia (baixo grau de metamorfismo).

5 – Os flancos de algumas dobras são cortados por veios, formados a partir de fluidos circulantes (no oceano Paleozoico) ricos em sílica, a qual viria a formar quartzo.

6 – Os fluidos circulantes depositaram-se nas fraturas provocadas pelas forças que atuaram nas rochas: veios horizontais são contemporâneos à dobra; veios perpendiculares (que atravessam os flancos) são anteriores à deformação.

Em entrevista para este trabalho durante a saída de campo, Rui Dias, Geólogo e Professor, destaca que “Almograve é especial pela geodiversidade e importância das estruturas e afloramentos”. É um museu ao ar livre!

As deformações, estruturas e rochas de Almograve contam uma história, anterior da história de Portugal. O seu valor científico e pedagógico é elevado. A não perder, esta viagem no tempo…

 

Memória descritiva

As fotografias apresentadas na fotorreportagem “Praia de Almograve: o presente é a chave do passado…” foram tiradas no dia 10 de maio de 2017 durante uma saída de campo à Praia de Almograve.

O principal objetivo desta visita foi observar a geodiversidade, em particular, diversas formações geológicas (dobras, falhas, afloramentos,…). A interpretação das estruturas geológicas presentes na Praia da Foz dos Ouriços permite compreender, não só a sua génese mas, também a formação do supercontinente Pangeia e de qual a relação de Portugal com este passado geológico muito antigo. Foi possível também estudar e explorar a transição entre os processos sedimentares e o metamorfismo regional.

Tal como afirmou, o Geólogo e Professor Rui Dias, Almograve é especial pela geodiversidade e importância das estruturas e afloramentos. É um museu ao ar livre!

A fotorreportagem conta a história de como as rochas de Almograve se formaram e o que lhes aconteceu posteriormente.

 

O local está referenciado em: http://geossitios.progeo.pt/geositecontent.php?menuID=&geositeID=987

 

 

 

Maria Carreira , Catarina Gameiro