Workshop “Do Lixo se Faz Arte”

No dia 30 de novembro (4ª feira), entre as 14:30 e as 17:00, foi realizada, na sala C17 (FPO), a primeira sessão do Workshop "Do Lixo se Faz Arte", com Ricardo Nicolau Almeida, realizado no âmbito do Projeto "Nem tudo o que vem à rede é… fixe", organizado pelas professoras Branca Silva e Rita Silva. Esta atividade tem como destinatários alunos do 9° (e 8°) ano, mediante inscrição, e o seu objetivo é elaborar objetos artísticos com lixo marinho, que percorrerão o país numa exposição itinerante.

No dia 30 de novembro, foi realizada a primeira sessão do Workshop “Do Lixo se Faz Arte“, com Ricardo Nicolau Almeida, realizado no âmbito do Projeto “Nem tudo o que vem à rede é… fixe”, organizado pelas professoras Branca Silva e Rita Silva. Esta atividade tem como destinatários alunos do 9° e 8°ano, e o seu objetivo é elaborar objetos artísticos com lixo marinho, que percorrerão o país numa exposição itinerante.

Ricardo Nicolau de Almeida começou por estudar design gráfico e por volta dos 10 anos ficou obcecado pela pintura. Tem uma forte atração pelo mar, a praia é o seu lugar preferido, por isso só trabalha com lixo marinho. O mesmo começou por fazer exposições e limpezas coletivas, com o objetivo de alertar para esta problemática.

O Projeto “Nem tudo o que vem à rede é… fixe” insere-se nos planos de ação do Programa Eco-Escolas e da Associação “Bora Ambientar”, que resolveu impulsioná-lo, desafiando uma escola de cada concelho a participar – e no concelho de Matosinhos a escola convidada foi a nossa. O Projeto nasceu da preocupação crescente com o problema do lixo plástico marinho, já que os números publicados este ano pela OCDE evidenciam que 140 milhões de toneladas de plástico estão a contaminar os ecossistemas aquáticos, ou seja, serve para sensibilizar para a redução, reutilização e reciclagem do plástico e fomentar a adoção de boas práticas ambientais, promovendo uma cidadania mais ativa. O mesmo destina-se a jovens adolescentes, por serem considerados agentes de mudança na sociedade, pois representam a próxima geração de consumidores e decisores e são elementos de inspiração e influência nas suas famílias e comunidades.

Os alunos que participaram no workshop elogiaram a iniciativa e sentiram-se sensibilizados para o problema do lixo plástico e para a mudança de práticas. Mostraram-se muito interessados em participar nas duas próximas sessões, que já ficaram pré-agendadas para as seguintes datas: 4 de janeiro à tarde – ida à praia de Leça da Palmeira: limpeza da praia e recolha de plásticos para elaboração dos trabalhos individuais; 11 de janeiro à tarde – elaboração das criações artísticas individuais para a exposição, que se deverão traduzir numa colagem, com bocados de plástico recolhido do mar, procurando fazer um peixe.

Com os peixes que os alunos criarão, a ideia será realizar um “super cardume”.

Leonor Can, Maria Beatriz Almeida