Será a reintrodução a melhor opção?

Desde a fundação do Jardim Zoológico, em 1884, várias reintroduções de espécies em extinção foram feitas, quase sempre com muito sucesso.

Atualmente, existem várias espécies em risco de extinção devido à falta de preocupação e cuidado com os habitats, como é o caso de alguns países da América latina. A floresta amazónica encontra-se em risco devido ao abate de árvores para cultivo de cereais para alimento do gado. Para combater este problema, muitas vezes, tem de se recorrer à esta solução é o último recurso para salvar alguns animais da extinção.

Leopardo da Pérsia

Leopardo da Pérsia

Quando acontece é necessário “treinar” os indivíduos que se encontram em cativeiro, dando-lhes as ferramentas necessárias para a sua sobrevivência. Tal faz-se através do enriquecimento ambiental, esta prática consiste em estimular os comportamentos naturais de cada espécie, melhorando assim o seu bem-estar. Este divide-se em cinco tipos: o social, o físico, o alimentar, o sensorial e o ocupacional. É por isso essencial que o enriquecimento ambiental seja feito no Jardim Zoológico em que o animal se encontra.

Porém, nem tudo são aspetos negativos a reintrodução também apresenta os seus prós como, conseguir repovoar zonas onde, anteriormente, uma espécie estava extinta.

Quando os animais tornam ao seu habitat, são normalmente vigiados e apenas se diz que uma reintrodução foi bem sucedida quando há segundas gerações. Um caso de sucesso é o do leopardo da pérsia, do Jardim Zoológico de Lisboa, que foi reintroduzido na Sibéria. Outro caso de referência é o Adax, foram necessários cerca de vinte cinco anos para se poder concluir o sucesso deste procedimento.

De acordo com o técnico educativo Tiago Carrilho, para que não haja a necessidade de ser aplicada esta medida deve-se, prioritariamente, conservar e preservar os habitats.

Daniela Gonçalves, Diana Azevedo, José Loureiro, Mariana Rodrigues, Marta Branco, Rafael Almeida