Preservar os Pulmões de Viseu

É na cidade de Viseu, bem no centro, que se encontra o parque Aquilino Ribeiro: uma área de tamanha beleza e esplendor que conserva algumas espécies de árvores. Está recheada de cultura e tradição e é dominado pela fauna e pela flora. Tem, também, uma extensa área de convívio com vários bancos e mesas e um parque infantil.

  • A sua preservação

O parque Aquilino Ribeiro é limpo, protegido e higienizado pela Câmara Municipal de Viseu e também pelas pessoas que lá passam diariamente. Mas, mesmo tendo vários contentores de lixo e ecopontos, tem-se verificado uma constante despreocupação com o bem-estar do parque. Com o fim da pandemia é possível visitar o parque e ver lixo no chão, máscaras principalmente. E, como já é sabido, a poluição é um dos fatores que mais influencia a variação do clima (conduzindo-nos à grande problemática social de que tanto se fala hoje em dia: as alterações climáticas). Tem, claramente, consequências graves como a potencial causa de incêndios e prejudica as plantas e os animais que lá vivem.

O facto do parque ser visitado, maioritariamente, por jovens explica o constante desrespeito pelo ambiente. Por exemplo, lixo fora dos recipientes, beatas de cigarro espalhadas pelo chão, numa vasta área e as casas de banho são regularmente alvo de vandalismo.

  • Sensibilização

Para esclarecer melhor a situação do parque, recolhemos alguns testemunhos de por quem ali passa.

Perguntámos ao João, de 21 anos, estudante no I.P.V. que acredita que: “O parque Aquilino Ribeiro é quase como um lugar de referência de Viseu e é triste ver que há poucas pessoas que se interessam com o ambiente nos dias de hoje. Só está arranjado quando há eventos. Pelo menos é o que me parece.”

Por outro lado, a Joana  de 18 anos, dá-nos uma opinião mais favorável: “Já houve tempos em que o parque estava realmente maltratado e até era considerado perigoso, mas isso já não acontece, porque há cada vez mais pessoas a frequentarem o parque e têm consciência de que o têm de cuidar.”

Por fim, o Joaquim acrescenta: “Eu nunca achei que o parque estivesse sujo; de todas as vezes que cá vim o parque estava impecável. Venho quando há feiras ou festas…”

É evidente que o parque corre algum risco, mas o facto da população ser, ultimamente e frequentemente, sensibilizada (por anúncios, projetos, movimentos ambientais,  entre outros) e como a Câmara tem agido de forma mais assertiva na manutenção de todas as áreas, o parque está mais saudável e seguro.