Parque Florestal de Monsanto – Onde a Natureza se une com a Cidade

Localizado na Serra de Monsanto, no concelho de Lisboa, o Parque Florestal de Monsanto constitui-se no “pulmão verde” da cidade, contando com cerca de 1000 hectares. Tendo-se iniciado a arborização da Serra em 1940, este parque é, atualmente, o habitat de diversas espécies animais e vegetais.

Ao integrar as freguesias de Benfica, Campolide, Ajuda, São Domingos de Benfica, São Francisco Xavier, Alcântara e Santa Maria de Belém, o parque de Monsanto é considerado o maior de Portugal e um dos mais vastos da Europa.

Mapa do Parque

Situado no centro da capital portuguesa, desempenha uma função fulcral ao proporcionar um habitat às muitas espécies animais e vegetais que ali se encontram, uma vez que estas não se adaptam aos meios urbanos.

Deste modo, foram criados a ”Rota da Biodiversidade”, cujo objetivo é salientar e dar a conhecer a importância deste espaço na conservação das mais de 150 espécies de fauna e flora existentes, e o “Corredor Verde”, que permite a ligação direta de ciclistas e peões de diversas zonas de Lisboa.

Já na década de 90 tinha sido inaugurado o “Espaço Biodiversidade”, com o intuito de estabelecer uma área dedicada à conservação da natureza. Possuindo, entre outros, um observatório de aves e uma FitoEtar, este espaço conta com, aproximadamente, 16 hectares.

Devido ao impacto na biodiversidade, foi-lhe atribuído, a 17 de março de 2016, o certificado da Gestão Florestal no âmbito do FSC, que adveio do facto da CML cumprir os padrões de gestão responsável, gerindo, em consequência, o Parque de forma ecológica.

Biodiversidade de Monsanto

Trilhos para observação da biodiversidade de Monsanto

 

 

 

 

 

 

 

 

Além da vertente da biodiversidade, o Parque Florestal de Monsanto conjuga equipamentos que permitem a realização de atividades lúdicas, através de espaços como o Parque das Merendas, os Parques Recreativos e os Parques de Campismo.

Assim sendo, é percetível a ligação entre o Parque Florestal de Monsanto e a Cidade de Lisboa, sendo que ambos se unem e complementam, possibilitando uma coexistência entre o Homem e as restantes espécies animais e vegetais.

 

 

 

Mariana Graça e Marta Cardoso