O Rio (Clandes)Tinto: o progresso de (des)poluição

O Rio Tinto, Gondomar, está em fase de despoluição após longos períodos de tempo parado e constantemente afetado por descargas ilegais/clandestinas.

Consequências e atitudes

Apesar da ETAR do Freixo estar em funcionamento na zona oriental da cidade do Porto, o Rio Tinto já vem contaminado da zona a Montante. Este problema de poluição tem-se agravado já há quase 40 anos e originou, assim, a morte de várias espécies, tanto devido à intoxicação, como à asfixia. Este acontecimento de origem antrópica foi provocado, principalmente, pelas descargas ilegais, para além das garrafas, sacos de plástico, guarda-chuvas, etc. Durante vários séculos o rio Tinto foi um importante recursos natural, tendo sido as suas águas límpidas e margens verdejantes motivo de fixação de pequenos povoados medievais. Nas últimas décadas, parte do património natural e edificado de rio tinto foi-se degradando, essencialmente devido à elevada pressão urbanística e à poluição a que foi sujeita.

Várias entidades agora envolvidas, como por exemplo a Lipor, a Freguesia de Rio Tinto, a APA e a Câmara Municipal de Gondomar tendem a resolver este problema. Estas entidades têm colaborado com o movimento de defesa do Rio Tinto da limpeza das margens e na realização de campanhas de sensibilização junto da comunidades escolar e dos moradores. Os guarda-rios já avistam patos, salamandras e tritões. Com funções do rio Tinto que ladeia as instalações da LIPOR, os “Guarda-Rios”, preenchem diariamente um Boletim de Inspeções, que mensalmente são enviados aos Parceiros de Protocolo de Colaboração do Rio Tinto.  

Neste momento, a biodiversidade é proporcional à quantidade de poluição do rio. Além disso, o rio está e fase de despoluição e a junta visa criar novos espaços verdes junto ao mesmo. Este também já foi visitado pelo Ministro do Ambiente e da Transição Energética João Matos Fernandes, no decorrer dos processos. A entubagem de uma parte considerável do seu percurso é como se tratasse de um simples esgotos. Pela nossa resposta descobrimos que podemos ajudar por:

  • Desenvolver atividades com a participação da população e chegando a soluções conjuntas.
  • Promover a articulação dos diferentes atores da comunidade.
  • Rede de parceiros locais e nacionais.

 

Manuel Ribeiro, Patrícia Garret, Pedro Martins