O nosso futuro resumido a plásticos

Com base na proposta do Centro de Educação Ambiental da Quinta do Covelo e do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), os alunos do 8.º ano da Escola Secundária Filipa de Vilhena, no dia 11 de dezembro de 2019, deslocaram-se a uma praia portuense para recolherem, essencialmente, os plásticos e os indiferenciados presentes.

Praia portuense – Local onde decorreu a atividade de recolha de microplásticos.

Um responsável da Câmara Municipal do Porto explicou ao grupo presente quais as consequências da poluição das praias e do Oceano, sensibilizando os participantes para a importância da sua conservação. Para proceder à ação de limpeza foram atribuídas luvas e sacos a cada voluntário.

Uma das consequências da elevada presença de resíduos no ambiente é a ingestão de microplásticos pelos seres vivos, uma vez que muitos dos seres marinhos confundem esse material com as suas presas naturais, causando-lhes ferimentos internos, asfixia e envenenamento, que podem levar à sua morte. A quantidade elevada destes microsplásticos pode levar à formação de Ilhas de Plástico como por exemplo a Ilha de Lixo do Pacífico, entre a Califórnia e o Havaí, com 80 mil toneladas de plástico a flutuar.

Como é que nós, humanos, podemos contribuir para a preservação dos mares?

  • Comprar garrafas de água de vidro em vez de plástico;
  • Não usar copos, palhinhas e talheres de plástico;
  • Evitar embalagens e sacos plásticos.

Microplásticos numa praia portuense – Apanhamos muitos destes, antes que os animais aquáticos os ingerissem.

 

 

“O que não acaba no lixo acaba no mar”

Daniela Motta, 8.ºD, Francisca Amado, 8.ºD, Iara Grilo, 8.ºD, Leonor Ferreira, 8.ºD