Hospitais de Campanha – Poluição ou Solução?

Por todo o mundo governos têm criados inúmeros hospitais de campanha para fazer face há pandemia do Coronavírus estes ajudam a aliviar os hospitais principais. A maioria têm sido criados dentro de pavilhões desportivos que em nada se assemelham a hospitais por isso têm sido criadas equipas do exército e de universidades para que estes tenham todos os equipamentos necessários.

Em Lisboa e no Porto as duas maiores áreas metropolitanas do país e onde se encontram os maiores números casos de Covid-19 foram criados dois grandes hospitais de campanha situados no Pavilhão  Rosa Mota, no Porto e no Estádio Universitário, em Lisboa. Ambos os hospitais já estão prontos e equipados, mas ainda não estão a ser utilizados.

Hospital de campanha, pavilhão Rosa Mota

O hospital no pavilhão Rosa Mota encontra-se no coração da cidade do Porto e no centro dos jardins do palácio de cristal, representado estes uma grande parte da área verde desta cidade. Embora não estejam a ser utilizado nenhum químico considerado nocivo ao ambiente, o facto deste ter sido montado em tempo recorde sem nenhum tipo de preocupação com o ambiente e terem sido usados vários camiões e carrinhas para transporte de material, polui o ambiente.

Em entrevista o vice-reitor da universidade de Lisboa, órgão gestor do hospital de campanha de Lisboa, afirma que não estão a ser usados quaisquer químicos para limpeza das áreas envolventes à universidade e ao hospital de campanha e que só serão usados se houver alguma indicação da Direção Geral de Saúde e indica também que os resíduos causados pelo hospital de campanha estão a ser tratados pela CML e que o nível de poluição causada estimado é de zero por cento.

Em suma os hospitais de campanha são mais uma ajuda no combate a esta pandemia que podem ou não poluir o Ambiente.

Fontes:

Entrevista a João Barreiros da Universidade de Lisboa;

João Duarte