GAD 2022 – Balanço das atividades

De 20 a 29 de abril os alunos da escola secundária de Caneças foram desafiados pelo Eco-Escolas a integrar uma campanha internacional pela defesa da biodiversidade. A escola envolveu-se em várias atividades propostas pela ABAE e pela FEE - Foundation for Environmental Education , enquadradas na campanha Global Action Days #MyActionsMatter . Os JRA procuraram saber que balanço fazem as coordenadoras e os alunos envolvidos nesta campanha

Este ano, os GADs – GLOBAL ACTION DAYS – celebraram-se oficialmente entre os dias 20 e 30 de abril, e, de acordo com a ABAE , assumindo uma campanha centrada na  Biodiversidade, e integrando cinco atividades muito diferentes, “Ações com títulos desafiantes” nas palavras das coordenadoras do Eco-Escolas: Mergulho na Natureza, Detetives  da natureza, Vida em Perigo, Rótulos a procurar e Fazer uma festa verde.

A campamha na escola

Segundo as Coordenadoras do Eco-escolas, a campanha foi lançada através do jornal de escola semanal Em progresso e diretamente em algumas turmas do secundário através de alguns professores.

“A  adesão começou, no início,  devagarinho mas  tivemos de alargar o prazo pois percebemos que havia interesse”,  adiantou uma das coordenadoras , concluindo que  “A duas primeiras atividades  permitiram reconciliar os alunos com os espaços verdes, principalmente os alunos novos na escola que gostariam de um espaço verde de jardim sem ser o prado que a nossa escola apresenta”.

 Esta conclusão parece encontrar eco nas palavras de alguns alunos. A Aline, aluna do secundário,  confidenciou “Estar na escola, sair da sala de aula, vir para o espaços verdes   e Sentir, cheirar, ver…  Foi diferente e desafiante pois eu nunca reparara na variedade e beleza do que fui encontrar” . Um outro aluno afirmou “Vi flores e plantas que não havia notado antes.” Ou outro comentário “Quando saí da sala de aula para ter uma experiência de 10 minutos com a natureza, apesar de estar um pouco frio, pois a temperatura estava baixa, foi refrescante por causa das cores. A primavera chegara e eu não tinha percebido”

Outros aspetos positivos

Segundo as coordenadoras, a campanha valeu no seu todo, contudo referenciaram duas outras ações. “Conseguimos que alguns alunos reconhecessem a diferença entre espécies autóctones e invasoras – matéria todos os anos com baixíssima percentagem aquando da auditoria ambiental,  e tivemos duas intervenções práticas de intervenção. uma no espaço escolar com a plantação de três novas árvores e outra fora do espaço escolar em colaboração com O Geota – Coastwatch, monitorizando a Praia de Ribeira d’Ilhas

Estes dados foram , também, salientados  por vários alunos:  “Fiquei fascinado com a Biodiversidade que consegui fotografar!” “. Saímos da nossa zona de conforto e, para além de ter conseguido identificar muito do que nos tínham explicado sobre a riqueza de espécies , realizámos uma identificação dos resíduos mais comuns abandonados nas praias.”

“Foi muito giro, Eramos um grupo grande mas foi muito divertido e o que os teachers diriam de educativo. Gostei! Criámoss a nossa mensagem em defesa dos oceanos e da biodiversidade. Cortámos corações verdes com cartolinas já usadas e inventámos o nosso próprio slogan The Ocean – the World’s heart!Analisámos os resíduos e medimos o mais pequeno : tinha três milímetros , Era um microplástico. Medido por nós, náo vou esquecer!”

Alguns constrangimentos

Apesar do balanço ser ´, segundo as coordenadoras, “muito positivo” , houve alguns constrangimentos. Um dos problemas que professores e alunos entrevistados referenciaram foi a nem sempre eficaz utilização do app iNaturalist muito especialmente para os Iphones. “por muito que tentasse não me  reconhecia nada do que eu fotografasse, explicava o José.

Por outro lado , houve muitos atrasos, os 10 dias esperados estenderam-se por mais dez dias de maio e houve muitos alunos que se esqueceram de colocar as hashtags.

“Os alunos do oitavo ano não aderiram como gostaríamos, o que pode significar que o canal utilizado para a divulgação não foi eficaz”

Balanço Global

Segundo as coordenadoras , apesar dos constrangimentos, os GAD mais uma vez seviram para “Pôr a escola a mexer ” e houve documentos muito interessantes de alguns alunos.