Bioblitz em Serralves

Serralves organizou o Bioblitz 2018 e convidou as escolas a descobrir a fauna e a flora que habitam no Parque. Ao longo de uma semana, entre 16 e 20 de abril, as atividades foram realizadas com alunos e professores. No fim de semana que se seguiu, 21 e 22 de abril, o público em geral, especialmente em grupos familiares, também puderam participar no evento. Esta iniciativa pretendeu identificar e inventariar as diferentes espécies num curto período de tempo.

Serralves organizou o Bioblitz 2018 e convidou as escolas a descobrir a fauna e a flora que habitam no Parque. Ao longo de uma semana, entre 16 e 20 de abril, as atividades foram realizadas com alunos e professores. No fim de semana que se seguiu, 21 e 22 de abril, o público em geral, especialmente em grupos familiares, também puderam participar no evento. Esta iniciativa pretendeu identificar e inventariar as diferentes espécies num curto período de tempo.

A professora Olívia Pena inscreveu a Escola Básica de Sobreira e os alunos do 7.º ano passaram o dia 16 de abril nas diferentes Oficinas Pedagógicas, orientadas pela equipa de Educadores do Serviço Educativo Ambiente e Arte, e nas Saídas de Campo conduzidas por investigadores do CIBIO-InBIO. Os alunos do 2.º ano da Escola Básica de Recarei também foram ao Bioblitz, porque a professora Margarida Rodrigues aceitou o convite.

A nossa turma, 7.º B, teve a oportunidade de participar em quatro atividades.

A manhã começou com uma Saída de Campo para observar as aves do Parque e registar os indivíduos que víamos. Conseguimos ver gaios, pegas, pombas, pardais e gaivotas e preparámos uma mistura de alpista, farinha e água, que pudemos trazer para colocar em locais por nós escolhidos. A investigadora que nos acompanhou disse-nos que as aves precisam de ninhos e comida para viver nas zonas urbanas. Os nossos colegas do 7.º A e D construíram ninhos.

A seguir, fomos descobrir os líquenes. Aprendemos que estes seres vivos surgem de uma simbiose entre fungos e algas e crescem em Serralves nos trocos das árvores e muros. As suas cores podem variar: vimos líquenes verdes e cor de bronze. Nesta Oficina, colorimos folhas A3 com lápis de cera e com estes trabalhos participámos numa instalação que pretendia representar as pequenas células que formam esta espécie.

A tarde foi reservada a outros exemplares da flora e da fauna. A Saída de Campo levou-nos a seguir a pista das árvores e arbustos. Descobrimos um exemplar de azevinho, um teixo, um carvalho-alvarinho e uma espécie alógena que já foi usada para construir mastros de navios.

Ainda houve tempo para conhecer os anfíbios. E tivemos sorte! Conseguimos ver três espécies diferentes: uma rã verde, um tritão de ventre laranja e um girino de salamandra.

Foi um dia fantástico!

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