Animais, animais, espécies à parte

O primata, o animal mais parecido com o ser humano, apresenta comportamentos e características genéticas semelhantes ao mesmo. É no Jardim Zoológico de Lisboa que esta espécie se desenvolve com grande regularidade.

Figura 1 – Templo dos Primatas no Jardim Zoológico de Lisboa Foto de: João Pedro Costa

Desde a sua fisiologia à sua comunicação, como os sons captados, os primatas estabelecem contacto entre si, algo que se iguala aos comportamentos dos seres humanos. Isto acontece dada a evolução genética ao longo dos séculos.

Estes animais estabelecem uma organização típica apresentada pelo macho dominante perante os outros membros da sua família, transmitindo a ideia de proteção. Exemplo disso é a pelagem nas costas do Gorila mais velho, que aclara ao longo do tempo, símbolo da sua experiência.

Segundo Rafael Botelho, educador do Centro Pedagógico do Zoo de Lisboa, as ações dos humanos para a contrução de utensílios e objetos para a resolução de problemas quotidianos assemelham-se à dos primatas, num nível mais simples, como a introdução de desafios de superação intelectual, tendo o objetivo de recolher o seu próprio alimento.

Figura 2 – Orangutango “acenando ao público”, gesto idêntico ao humano Foto de: Inês Galvão

Por imposição genética, os primatas não conseguem nadar graças à omoplata. Daí estarem rodeados de água no seu habitat dentro do Jardim Zoológico, facto que distancia estes primatas dos seres humanos.

Apesar de os primatas apresentarem características semelhantes aos humanos existe assim, uma barreira que os separa entre os seus comportamentos e limitações.

Carolina Caetano, Cláudia David, Filipa Henriques, João Pedro Costa, Leonor Roquette , Mariana Alegre