ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS : 11 anos para recuperar 249 anos

As alterações climáticas são algo que começam a preocupar todos aqueles que habitam na Terra e tudo começou essencialmente na revolução industrial. Mas o que é que se pode dizer sobre as alterações climáticas que ainda não se tenha dito?

As alterações climáticas baseiam-se no aumento da temperatura e, por isso, é sempre bom falarmos no aquecimento global, que consiste no processo de aumento da temperatura média dos oceanos, da atmosfera e da Terra causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito de estufa. Para combater tal, criou-se o acordo de Paris, pacto assinado por 195 países-membros da ONU, que tem o objetivo de conter o aquecimento global abaixo de dois graus celsius.

 Além destas alterações destruírem as paisagens e o nosso meio ambiente também o calor intenso aumenta os riscos de diversas doenças, como infeções e doenças cardiorrespiratórias. Também podemos falar de mortes provocadas por desabamentos, epidemias, furacões, inundações e até ondas de calor/frio, tudo aspectos originados pelo aquecimento global. Perante tanto mal apenas um terço da população mundial conhece este fenómeno, sendo que maior parte daquelas que não o conhecem são de África ou de países pouco desenvolvidos, por ter um baixo nível de instrução.

 As alterações climáticas modificam todas as regiões do mundo: os calotes estão a derreter e o nível do mar está a subir. Em algumas regiões, os fenómenos meteorológicos extremos estão a tornar-se cada vez mais comuns e a pluviosidade está aumentar, enquanto, noutras, as vagas de calor e as secas estão a agravar-se. De acordo com as previsões, estes impactos irão intensificar-se nas próximas décadas.

 O secretário-geral da ONU, António Guterres, pede políticas para combater as alterações climáticas e assegura que passando eu agora a citar:” Vemos em toda a parte a demonstração óbvia de que não estamos no caminho certo para atingir as metas estabelecidas pelo acordo de Paris.” E afirma que o Paradoxo é que, quando as coisas pioram, as medidas políticas parecem estar a recuar. Quem parece criar “paradoxos” e conflitos é o Sr. Presidente Donald Trump que foi questionado sobre as alterações climáticas numa entrevista à Fox News, revelando uma posição mais moderada do que aquela, que tinha tido durante a campanha: “Tenho uma mente aberta. Ninguém sabe realmente. Repare, eu sou uma pessoa que percebe, e ninguém sabe realmente. Não é algo que seja tão óbvio.”, respondeu. Trump chegou a dizer, em 2012 que o aquecimento global era um esquema inventado pelos chineses para prejudicar a indústria americana. Sendo que 2 anos depois insistiu que as “tretas” sobre o aquecimento global tinham que acabar, porque o planeta estava a arrefecer.” E todo o conhecimento dos políticos é alvo de uma pergunta minha: “que razões têm os políticos para desvalorizar o aquecimento global? ”. Estou em crer que, o planeta não está a arrefecer mas sim a aquecer, sendo cada vez mais preocupante, um país, que é uma grande potência nível mundial continuar a ser chefiado por políticos que dizem tal.

 Para combater as alterações climáticas, resta-nos ouvir os cientistas “ as vozes da razão”, aplicar medidas e pô-las em prática. Os oceanos são o grande pulmão do nosso planeta e florestas como a Amazónia devem ser protegidas e vistas não de uma forma interesseira e aproveitadora dos recursos mas como uma parte “verde” do nosso Planeta muito importante para combater as alterações climáticas. Temos conhecimento da existência de um laboratório corporativo que vai ser instalado em Elvas de forma a encontrar soluções “para uma agricultura sustentável( porque aliás, provém da agricultura os muitos químicos e gases prejudiciais lançados para o ambiente) mais amiga do ambiente e mais capaz de responder aos desafios impostos”.  Em suma, o ser humano tem muito pouco tempo para mudar, mas creio que existem muitas medidas que podem minimizar o problema, assim sendo, justifica-se a minha pergunta : “ que comportamentos podemos adotar para minimizar o problema? ”. 

 Pode ser e esperamos, que um dia nós possamos vir a escrever uma reportagem que fale sobre o passado e que o tema principal sejam as alterações climáticas.

 

 

A nossa pesquisa teve como fontes o “Observador”, o “Diário de Notícias” e o “Mundo ao minuto”.

Afonso Areias, Laura Santos, Teresa Figueiredo