“Águas de Portugal, fonte de parcerias”

Desde 1993, que o Grupo Águas de Portugal (AdP) se apresenta como uma entidade estruturante no domínio ambiental, bem como nas áreas de abastecimento de água e saneamento de águas residuais, cujos impactos positivos são sentidos em todo o país, quer na qualidade da água da torneira quer na qualidade das águas balneares.

Figura 1 – Elsa Luz, Diretora de Comunicação e Imagem do Grupo Águas de Portugal interviu no primeiro dia do Seminário. | Foto de: João Pedro Costa

Segundo Elsa Luz, Diretora de Comunicação e Imagem do Grupo Águas de Portugal, “a água da torneira é ótima em todo o país, tem uma grande qualidade garantida (…) custa “1000 vezes” menos que a água engarrafada, não produz resíduos (…)”. Portanto, constitui um exemplo com imensos aspetos benéficos, no que diz respeito à problemática das alterações climáticas.

Atualmente, o grupo AdP dispõe de vários recursos a serem utilizados em contexto de sala de aula ou em termos familiares, como é o caso do “Aquaquiz” e das “Visitas Virtuais à Fábrica de Água”, com o objetivo de, através de uma vasta rede de empresas em parceria com os municípios, sensibilizar as escolas e a população. Além disso, criado com o mesmo fim e lançado no Dia Mundial da Água, a 22 de março de 2018, o Portal da Água agrega múltiplos dados para que jovens, estudantes e entidades possam encontrar as mais diversas informações sobre este bem essencial à distância de um clique. Tem como principal vantagem, o facto de estar em constante atualização.

A “Águas do Algarve”, empresa que integra o AdP e que se dedica à gestão das águas na região do Algarve, também revela uma grande preocupação ambiental. Um exemplo é o Empreendimento Hidráulico de Odelouca, cujo principal objetivo consiste em armazenar a água a ser utilizada em momentos de seca. No caso da energia verde, esta é produzida graças às turbinas pelas quais a água é obrigada a passar. Já nas barragens, “aproveitamos que temos estas instalações para produzir energia renovável”, refere Elsa Luz. “Embora isto não aconteça apenas no hidráulico. Nos nossos terrenos temos painéis fotovoltaicos, eólicas, utilizamos todos os recursos que podemos para produzir energia (e um exemplo é o facto de nas ETAR serem armazenadas as lamas que se formam com a matéria orgânica presente na água para produzir energia)”, acrescenta.

Desta forma, o grupo empresarial considera o plano de produção de energia própria quase uma “obrigação”, uma vez que produzir água gasta imensa energia e, portanto, sente a necessidade de a tentar “recuperar” através de um ciclo.

Numa altura em que se desenvolvem vários projetos na área da educação, as Eco-Escolas, estabelecimentos de ensino distinguidas anualmente pela Associação Bandeira Azul da Europa, foram os pioneiros escolhidos quer pelo facto de toda a comunidade estar mais sensibilizada e, por isso, recetiva, quer pelo maior potencial para a utilização destes materiais. Esta parceria entre o AdP e a ABAE já vem de alguns anos, com outros projetos como é o estudo de valorização económica da Bandeira Azul, o “Lado Verde da Bandeira Azul”.

Catarina de Oliveira , João Pedro Costa