Mina de São Domingos
Em funcionamento, desde dos primórdios das civilizações europeias nos quais eram extraídos vários minérios, tais como ouro, prata e cobre, passando pelas “mãos do Império Romano” até à utilização lusa. O uso da mina ajudou bastante a economia portuguesa, principalmente durante os anos de 1854 e 1966, devido aos mais de 20 milhões de toneladas de minério extraídos durante esse período.
Após longos anos de ouro, a Mina de São Domingos foi desativada e abandonada pelo governo e minérios e, passou a ser um dos locais de passagem obrigatória pelos visitantes da região. A 3 de junho de 2013, o conjunto minério da Mina de S. Domingos foi classificado, pela lei portuguesa, como “Conjunto de Interesse Público” devido ao seu carácter histórico e lúdico.
A desativação da mina trouxe consequências severas para a terra pois, assim como todas as minas desativadas, formou-se uma “piscina” no local onde de antes eram extraídos minérios. Nessa piscina é visível um degradê de cores que demostra as centenas de anos de intensa extração e, como consequência da mesma, a libertação de vários ácidos e químicos tóxicos e nocivos para a vida terrestre da zona envolvente à mina. Estes ácidos e químicos são absorvidos pelo solo e, entram nas cadeias alimentares de várias árvores, arbustos e plantas rasteiras acabando por matar as mesmas. Uma característica do conjunto minério de São Domingos é o “deserto envolvente” (devido à falta de zonas verdes) e, a cor do solo (um vermelho intenso). Outro fator preocupante é a contaminação das águas da região.
Rui Rodrigues, presidente da EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, já afirmou que o principal objetivo é “recuperar impactos ambientais negativos”, principalmente contaminação de águas e solos, decorrentes da exploração da mina.
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